quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

#SarauSuburbano na ativa - ANO II


Kaseone lançou seu livro: HIP HOP - CULTURA DE RUA


Evandro, Buzo e Tubarão comandam o #SarauSuburbano



Fotos: Marilda Borges

Ontem (terça, 28/02/12) aconteceu mais uma edição do #SarauSuburbano que agora é "semanal"
Como não foi um dia de casa LOTADA, o sarau fica mais proximo, mais intimista, mais olho no olho.
Gosto dos dois jeitos, LOTADO e que nem ontem.
Mas com tudo isso tivemos 21 poetas. Numero considerável levando em conta que só tinha FERA.
Abrimos o sarau com nosso mascote Evandro Borges, fizemos uma poesia "juntos", eu (Buzo) e ele (meu filho).
Chamamos então o convidado da noite..... KASEONE, que falou do seu livro que estava sendo lançado. HIP HOP - CULTURA DE RUA, por prazer ele fotografou o início do Hip Hop no Brasil, ele fazia parte de uma das Gang's de Break que tinha na época, fez umas fotos e elas viraram história. Um livro muito bonito e que deve ser guardado por quem ama Hip Hop.
A fala do KASEONE foi uma mini palestra, muito bom ouvir alguém narrar fatos que hoje faz parte da vida de milhares de jovens no Brasil.
Poeta da casa pra retomar a poesia. TUBARÃO.
Seguido de Jaime Matos. Depois CAFURIS.
O figurinha do MC BREJERO DO CAJADO, quebrou o cajado mais ele trouxe assim mesmo. E fez sua poesia/rap. Estilo 100% proprio. Antes rimou uma do Thaíde em homenagem ao Kaseone.
Da zona leste Pantanal, WL.
Chamei a LAILA mas ela não tinha trazido uma poesia.
Mano ligado as causas sociais e principalmente moradia, organiza o SARAU DA OCUPA, RUIVO na cena.
Do ELO da Corrente de Pirituba, Michel Yakini.
Eu (Buzo) fiz na sequência uma poesia do Marcão Baixada (Fluminense), do livro Pelas Periferias do Brasil - VOL 5.
TONI C (que no proximo sarau lança seu livro) fez uma, depois Daniel Minchoni do Sarau do Burro, pela primeira vez no #SarauSuburbano
Detalhe, foi o primeiro SARAU da vida do Kaseone.
P3 na casa, James Lino. Seguido do Dingos que pintou uma tela, que no final ele presenteou o poeta Emerson Alcalde. Tela de canetão (usado pra marcar num graffitti), bem loko.
Dingos faz parte do LAMITA de Osasco que estava lançando seu CD DEMO "Somos 13", no final eles presentearam a todos com um CD. O mano do LAMITA tocou um instrumento de sopro bem loko.
Quem chegou na sequência fazendo homenagem as crianças foi o Fabio Boca, porque tinha ontem algumas crianças na casa.
Mais um do ELO, Raquel Almeida de Pirituba.
Nego Panta representa o Pantanal e Emerson Alcalde quebrou tudo como sempre.
Ultimo poeta da noite, que noite linda de poesia. Meu chapa, grande amigo.... Akins Kinte.
Foto coletiva, fotos, sorrisos.
Mais uma #SarauSuburbano
Proxima semanal tem mais......
Alessandro Buzo
www.sarausuburbano.blogspot.com




Buzo e Evandro


Kaseone autografa


Emerson Alcalde




Nego Panta


Daniel Minchoni


Fabio Boca


Elo da Corrente presente, Michel Yakini e Raquel Almeida


Dingos e sua tela (feita ao vivo)


TONI C


James Lino e seus filhos


Ruivo


WL da Z/L


Cafuris


Brejero do Cajado


LAMITA




Kaseone


Jaime Matos


Tubarão


Stella, esposa do Tubarão


Akins Kinte e Buzo


Rasta da Casa Verde e família


Garotada me conhece da TV



www.sarausuburbano.blogspot.com

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Sarau do Suburbano traz a periferia para o centro

Publicado em 15 de fevereiro de 2012
Fonte: http://www.spressosp.com.br/2012/02/sarau-do-suburbano-traz-a-periferia-para-o-centro/#comment-772

Fundado por Alessandro Buzo, espaço se torna referência da literatura marginal

Por:
Igor Carvalho


No coração do Bixiga, em meio ao frenesi do carnaval, com a rua pulsando ao ritmo de um bloco carnavalesco, um sarau. Na rua 13 de maio, um homem reúne amigos, curiosos e poetas, tudo em nome de um movimento que cresce vertiginosamente e que torna o personagem do gueto a figura central de sua arte e de sua reflexão, o grande herói de suas histórias. Os saraus da periferia representam mais do que um evento cultural e para compreendê-los o SPressoSP realiza mais uma matéria sobre esses coletivos. Nesta terça-feira (14) estivemos no Suburbano Convicto, a maior livraria de literatura marginal de São Paulo e sede, também, do Sarau do Suburbano, comandado por Alessandro Buzo.

Passava das 20h quando Buzo pediu silêncio para o início do Sarau, na acanhada sala aproximadamente 50 pessoas se espremiam. “Isso não é nada, tem dia que tem gente pela escada e até na rua”, orgulha-se Buzo, o fundador do espaço. Mostrando sua faceta múltipla, o sarau, desta terça, teve o lançamento do cd do grupo de rap CA.GE.BE, que cantou quatro músicas, entremeado pelas poesias declamadas por convidados, escritores anônimos e outros nem tanto.

O pernambucano Marcelino Freire foi uma das presenças conhecidas na livraria de Buzo. Organizador da Balada Literária, festival de literatura realizado anualmente, em São Paulo, Freire é um entusiasta dos saraus. “Eu estou sempre na Cooperifa, no Binho, no Sarau da Brasa, aqui no Suburbano. Essas iniciativas me estimulam muito, são companheiros de guerra, são irmãos da minha mesma teimosia. A Balada Literária nada mais é do que uma teimosia”, comenta o escritor, para, em seguida, tentar explicar por que esses coletivos têm tido tanta adesão nas periferias. “As pessoas colocam uma carga muito pesada na literatura, como se ela fosse uma coisa diferente dessa união que une música, cerveja, gente e esse espírito de guerrilha”, afirma Freire.

Ponto de encontro

Diferente de outros saraus, o Suburbano Convicto está na região central. Mas o sarau funciona como um ponto de articulação de todas as periferias. “Não me afasta de forma alguma [da periferia], a questão da gente estar no centro, é até bom, vem gente da norte, da leste, da sul e da oeste, um coletivo dialoga com o outro”, diz Buzo. A presença de Vagnão, fundador do Sarau da Brasa e de Paulo Rams, idealizador do Perifatividade, confirmam a tese de poeta.

Nesta terça, 25 pessoas se inscreveram para declamar poemas, todas chamadas com profundo entusiasmo por Buzo e Tubarão, seu “parceiro de milianos”. Os temas variavam, as duas únicas mulheres que declamaram na noite quiseram falar de amor, com versos próprios. Os demais sempre esbarravam em questões afirmativas para o homem da periferia e discursos politizados. “Não é que as pessoas na periferia querem ser contestadoras, mas é que o cara toma tanta porrada, aí ele precisa de um espaço para reagir, antigamente reagia na violência, hoje é escrevendo um livro. Quando você aprende a ter voz, você quer usar, aí fala o que tá incomodando e tem tanta coisa incomodando”, explica Buzo.

Em meio a livros, CD’s e DVD’s que contam a história do Hip Hop e da literatura marginal no Brasil, Buzo também declama seus poemas, que assim como tantos na noite, fazem uso de gírias tão presentes nas periferias. “Tem o lance da gíria, que é um dialeto próprio, em momentos, na escrita, não dá pra fugir da gíria, descrevendo uma cena, muitas vezes, eu recorro aos nossos dialetos.”

Produção cultural dos guetos

Segundo Buzo, com o crescimento do movimento de saraus pela periferia paulistana, muitos poetas têm conseguido publicar seus versos. “Importante mesmo é que os livros estão saindo e a qualidade é boa, outra coisa que impressiona é a quantidade, é muito livro. No meio desse universo não tem livro ruim, tem uns melhores, outros nem tanto, mas o importante é que estão escrevendo e se manifestando.”

MC César Sotaque, vocalista do Ca.GE.BE, grupo que lançava seu segundo CD, “O Vilarejo”, ressaltou a importância do espaço e do discurso com características próprias. “É um prazer estar aqui, no meio de tanta gente que tem uma produção intelectual importante para os guetos. É um espaço onde podemos expressar o que sentimos, a gente que mora nas quebradas não tem espaço em galerias, museus e centro culturais, então acabaram criando esses locais de cultura marginal, onde podemos produzir e apresentar nossa arte, sem nos desrespeitar, falando a nossa língua e sobre o nosso povo”, finaliza o rapper, que também é professor de história.

O sempre sorridente e tranquilo Alessandro Buzo encerrou a noite, absolutamente democrática, que começou com rap, passou pela embolada do repentista Rapadura, de Pernambuco, trilhou pela poesia, dando espaço para os jovens da “Casa das Expedições”, que lançaram o livro “Somos todos iguais” e terminou com uma intervenção de Marcelino Freire. Para Buzo, o sarau é irreversível e está apropriado pela periferia. “Antigamente fazia-se sarau e tinha chá, todo um ritual. Os filhos desses caras preferiram ir pra balada ouvir ‘putz putz’ (música eletrônica). Por mais que esse movimento tenha nascido no berço da burguesia, nós tomamos de assalto mesmo e não vamos devolver, hoje tem essa cena aí, linda né cara? De segunda a segunda você pode ir em um sarau em São Paulo.”

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

#SarauSuburbano - ORGULHO.

Fotos: Evandro Borges e Marilda Borges
Texto: Alessandro Buzo


Tubarão apresenta o #SarauSuburbano junto com Alessandro Buzo e Evandro Borges


Ca.GE.BE. lançou CD "O Vilarejo"




Marcelino Freire e Buzo


RAPadura e Buzo

Hoje (14/02/12) aconteceu mais uma edição do #SarauSuburbano a segunda do ANO e a ultima antes do carnaval. Voltamos 28/02.
Se a primeira do ano foi de casa SUPER LOTADA, com 42 poetas, desta vez a casa estava CHEIA e 23 poetas declamaram, muita gente também só pra assistir e MUITA IMPRENSA (TV Cultura, Catraca Livre, Revista Forum), entre outras.
Foi um SARAU que deixa a gente com ORGULHO, explico porque.
Não é todo dia que temos pra abrir o SARAU um talento impar com hoje, que abriu os caminhos foi o RAPadura, cabra arretado. Fez uma enbolada da hora.
TEVE UM SOM, o CA.GE.BE. estava lançando o CD "O Vilarejo" e levou a estrutura (pick ups, caixa de som, etc), mandaram 2 som do CD e o povo do sarau curtiu.
Depois de RAPadura e CAGEBE, chegou com a gente o Vagnão da Brasa e os jovens do ABRIGO "Casa das Expedições" , a partir de uma oficina do Vagnão, os adolescentes escreveram o livro "Somos Todos Iguais ?", eles tem entre 13 e 17 anos e encantaram a todos no sarau, falaram, declamaram..... são só crianças, mas quando você imagina o que passaram pra hoje morar num abrigo e eles ali na nosso cara dizendo... SOMOS TODOS IGUAIS ? No #SarauSuburbano eles são iguais, mas na sociedade infelismente nem sempre é assim. MUITA FORÇA, Saúde e paz pra eles, beijo no coração.
Vagnão fez uma em homenagem a eles, do livro Pelas Periferias ... vol 3.
PODIA ENCERRAR O SARAU que todo mundo ia embora contente, mas tinha muito mais.
Victor Rodrigues (da casa) chegou junto.
Depois Igor Carvalho da Revista Forum falou da edição que saiu ontem #PINHEIRINHO na capa e sobre a matéria que vai fazer nos saraus da quebrada, ontem foi conhecer o nosso.
Ele é único e tem seu público, direto da zona norte...... BREJERO DO CAJADO.
Depois ele que apresenta o #SarauSuburbano comigo..... TUBARÃO.
Da Z/L ... WL, depois Paulo Rans, Renata Prado, eu (Alessandro Buzo) que fiz uma da INGRID do ABRIGO em homenagem a eles todos.
Henrique do Barraco das Idéias, Vagnão, Nego Panta, Cafuris. Só gente bamba.
Evandro Borges fez uma comigo, depois.... Soró.
Mel Duarte sempre romantica e talentosa.
Walner Danziger trajado de VAI VAI nos lembrando que o carnaval chegou, depois Black Nandão e Mano Li do Ideologia Fatal.
Ultimo poeta da noite, pela primeira vez no Sarau Suburbano....... MARCELINO FREIRE.
Pra fechar com chave de ouro e gosto de quero mais..... CA.GE.BE. fez mais um som.
Boa folia pra todos, dia 28/02 a gente ta de volta ao #SarauSuburbano e agora todo mundo já ta ligado.....é toda "TERÇA-FEIRA".
Valeu
Alessandro Buzo
www.sarausuburbano.blogspot.com



CA.GE.BE.


Walner Danziger, Mel Duarte e Buzo


Victor Rodrigues


Igor Carvalho da Forum


Brejero do Cajado


Renata Prado


Buzo e Ingrid


Mel Duarte


Soró


Walner Danziger





Paulo Rans e Ana Fonseca


Buzo e Tubarão..... #SarauSuburbano


Black Nandão e Mano Li do Ideologia Fatal






Buzo fala sobre a guerreira Shirley Casa Verde (ao fundo) pro REIS DA RUA da TV Cultura, ela será uma personagem da segunda temporada.


CAGEBE representou


Marcelino Freire, WL, Cesar Sotaque e Nego Panta.






Marcelino Freire


Cafuris


Na apresentação do #SarauSuburbano .... Tubarão, Evandro Borges e Alessandro Buzo


Jovens do Abrigo Casa das Expedições foi emocionante, lição eles escreverem um livro. Breve vou visitar eles no abrigo, a casa deles.


Rafinha (de Brasília), Buzo (SP) e RAPadura do nordeste.


RAPadura




A RAPA






Evandro Borges e VATO